Moda do futuro: o que se projeta para o setor têxtil e a indústria da moda daqui a 10 anos?

A indústria da moda sempre foi um playground para inovações e tem por premissa atender uma das necessidades mais básicas do homem: cobrir o corpo. O Brasil é a maior cadeia têxtil completa do Ocidente. Isso significa que temos desde a produção de fibras, passando por fiações, tecelagens, beneficiadoras, confecções, até chegar ao varejo. O faturamento da cadeia têxtil e de confecção brasileira chegou a R$ 190 bilhões em 2021 (IEMI 2022). Além disso, o setor da confecção é o segundo maior empregador da indústria de transformação, perdendo apenas para alimentos.

No entanto, hoje a indústria da moda vive um momento de dualidade. De um lado, a agilidade e avanço disruptivo, rumo a um futuro com novas tecnologias emergindo. E, do outro lado, a sustentabilidade e ameaças climáticas em ascensão, nesta que é uma das indústrias mais poluentes do planeta.


Portanto, o que pensar da moda daqui a 10 anos? Com certeza, a adaptação será uma ordem ao novo cenário da indústria da moda. À medida que as tendências acima mencionadas se tornam mais evidentes e implementadas mundialmente, as marcas que se tornarem mais responsivas às necessidades do mercado terão vantagem competitiva neste ambiente de rápida mudança. Da preocupação com a emissão de carbono na atmosfera até a adoção da inteligência artificial, a indústria da moda está mudando e não vamos mais olhar para trás. Nenhuma marca ou varejista será capaz de evitar as pautas de sustentabilidade e digitalização, categorias que, ao meu olhar, são as principais que determinarão as tendências da moda no futuro.


Fonte: epocanegocios

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