O Portugal Smart Cities Summit

O Portugal Smart Cities Summit, organizado pela Fundação AIP, é o maior evento nacional sobre cidades inteligentes. O evento, que decorre na FIL e termina hoje, assume-se como “o marketplace físico de criação de oportunidades de negócios entre empresas, universidades, associações, startups e municípios, com um objetivo comum de debater o futuro das smart cities e melhorar a vida dos cidadãos”, lê-se no website do evento.

O Pavilhão 4 da FIL, no Parque das Nações, foi, durante três dias, o ponto de encontro dos agentes do sector das cidades inteligentes nacional. Face às edições anteriores, a presença das empresas fez-se sentir, este ano, com mais força, correspondendo às expectativas da organização relativamente a tornar o evento no “marketplace por excelência” deste sector. Não obstante, são os municípios “os grandes catalisadores das cidades inteligentes”, admitiu o presidente da AIP, Jorge Rocha de Matos,  na sessão de abertura, na terça-feira, na qual participaram também Pedro Folgado, em representação da ANMP – Associação Nacional dos Municípios Portugueses, e Ângelo Pereira, vereador da câmara municipal de Lisboa. “Alavancar progresso para o país, e para as regiões em particular, dar dinamismo às cidades” e, assim, “engrandecer Portugal e fazer [a nossa] economia uma referência no quadro europeu” são, nas palavras do Comendador, os objectivos derradeiros do certame.

obre a aguardada Estratégia Nacional de Smart Cities, Mário Campolargo, secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, que participou no evento através de uma mensagem gravada, adiantou que esta estava a ser “consolidada”, reforçando o foco nas “pessoas” e a vontade de que a estratégia contribua para a tomada de decisão informada e para uma gestão inteligente dos recursos. A publicação do documento estratégico, cuja consulta pública chegou a ser apontada para os meses de Abril e Maio passados, continua, porém, sem data anunciada.

“Estamos num trabalho conjunto a consolidar uma estratégia nacional, construída a partir do processo de co-criação que envolve, e tem de envolver sempre, centenas de municípios, dezenas de empresas e entidades (…). Esta estratégia será um referencial para concretizar uma visão definida para 2030 e que tem como metas promover a partilha de boas práticas, apoiar a implementação local de territórios inteligentes, efectuar um planeamento integrado que permita captar sinergias entre iniciativas e optimizar também a despesa pública, adoptar princípios comuns e um quadro de interoperabilidade”, declarou Mário Campolargo. Nas palavras ao sector, o governante manifestou a vontade de que os diversos projectos existentes pelo país “comuniquem entre si, partilhem recursos, ganhem escala e projectem Portugal como uma nação inteligente”.

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